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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Foto: https://upload.wikimedia.org/

 



BELISARIO BETANCUR

 

Belisário Betancur Cuartas (Amagá, Antioquia, Colômbia, 23 de fevereiro de 1923 - Bogotá7 de dezembro de 2018)

 

Poeta e tradutor.
Seu primeiro livro, El viajero sobre la tierra, é de 1963.
Traduziu para o espanhol poemas de Constantino Kavafis, Dylan Thomas, Sédar Senghor, Boris Pasternak. 
Foi presidente da República de seu país. Durante seu mandato  floresceram as atividades artísticas se culturais.

Os poemas escolhidos fazem parte do livro Poemas del caminante (1970).

 

 

 

TEXTOS EN ESPAÑOL

 

 

Incienso Gótico

....el vuelo mítico de las apsaras…
(en "El sueño de las escalinatas").
Jorge Zalamea

 

Todo es escalinata.
Siempre ascendemos
sobre la piedra reluciente
y sobre el mármol suave y el incienso.
Todo es escalinata.
De pronto sientes
que te derrumbas, te desplomas, sientes
que dejas la estación sin estar yendo
a otro lugar sino en tí mismo.
Pero no has descendido.
Todo es escalinata.
Estás ardiendo
.

 

                                     Benares, enero 20 del 2000

 

               

 

Extravío en Argos

 

Al fin y al cabo todo es muerte
menos la muerte.

Morimos hacia adentro
según que ardan las brasas y la luna
o vamos desplomándonos
bloque a bloque cayendo
como río que lava el lodo
y echa a rodar el alma:
otra vez sin saberse cuándo, donde,
como avalancha ardiendo
piedras germinando.

Al fin y al cabo todo es muerte
menos la muerte.

El mirto llora un llanto verde
y el olivar aceite y grito
las mujeres del Argos con las manos
abiertas a la luna de Epidaurus.
Y yo me voy huyendo, devorando
las aceitunas del Peloponeso.

Pero conviene precisar.
No es lo mismo
el corazón a la intemperie
aunque no sea en Nauplia ni navegando.
No es lo mismo salirse con la suya
y mostrarles a todos
una muerte sin sueño ni armadura.
Todo el verdor, los médicos,
Esculapio mismo que te arrulla
.

 

 

 

CANCIÓN DE OLVIDO

 

Para Roberto García Peña.

 ....el forajido corazón....

De Greiff.

 

Ayer tocaron a la puerta

cerrada del corazón. Ayer tocaron.

Nadie salió a abrir

¿Sería tu voz? Sería mi voz?

¿De quién será ese corazón

enfermo, fatigado de vivir?

De alguien será. No lo sé decir.

En vez de hablar, al viento

Se le oye en noches gemir.

Nadie llama ya a la puerta

abierta del corazón

pregúntenmelo a mí.

 

                                 Madrid, 1975

 

 

 

 

TEXTOS EM PORTUGUÊS
Tradução de THIAGO DE MELLO

 

 

MELLO, Thiago de.  Poetas da América de canto castellano.  Seleção, tradução e notas  de Thiago de Mallo.  São Paulo: Global, 2011.  495 p.  - ISBN 978-5-260-1561-6   - 18,5 X 26,5 cm.  -
Ex. bibl. Antonio Miranda

 

 

 

Incenso Gótico

....o voo mítico das apsaras*…
(en "El sueño de las escalinatas").
Jorge Zalamea

 

 

Tudo é escadaria.
Sempre ascendemos
sobre a pedra reluzente
e sobre o mármore suave e o incenso.
Tudo é escadaria.
De repente sentes
que te derrubas, te desabas, sentes
que deixas a estação sem que estejas
indo a outro lugar senão a ti mesmo.
Mas não desceste.
Tudo é escadaria.
Estás ardendo
.

 

                                     Benares, enero 20 del 2000

 

*

Apsarás (em sânscrito: ; romaniz.: apsarā) ou Apsarasas são os espíritos femininos das nuvens e das águas na mitologia Hindu e Budista.

 

 

 

Canção do Esquecimento

 

             Para Roberto García Peña

 

                    el foragido corazón ...
De Greiff

 

Ontem bateram à porta
fechada do coração. Ontem bateram.
Ninguém foi abrir.
Seria tua voz? Seria a minha voz?
De quem será esse coração
enfermo, fatigado de viver?
De alguém será. Não sei dizer.
Em vez de falar, se ouve
da noite o vento gemer.
Ninguém bate mais à porta
aberta do coração,
perguntem a mim. 

 

                           ( De Madri, 1975)

 

 

 

Extravio em Argos

 

Afinal e ao cabo tudo é morte
menos a morte.

Morremos para adentro
conforme ardam as brasas e a lua
ou vamos desabando
pedaço a pedaço caindo
como rio que lava o lodo
e põe para rodar a alma:
outra vez que saibamos quando, onde,
como avalanche ardendo
pedras germinando.

Afinal e ao cabo todo é oerte
menos a morte.

A murta chora um pranto verde
e o olival azeite e o grito
as mulheres do Argos com as mãos
abertas para a lua de Epidaurus.
E eu vou fugindo, devorando
as azeitonas do Peloponeso.

Mas convém precisar.
Não é o mesmo
o coração na intempérie
embora não seja em Nauplia nem navegando.
Não é o mesmo sair com a própria
e mostrar para todos
uma morte sem sonho nem armadura.
Todo o verdor, os médicos,
Esculápio afinal que te arrulha
.

 

 

*

 

 

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Página publicada em maio de 2021.

 


 

 

 
 
 
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